Texto Pausa (Moacyr Scliar)

Plano de aula

Texto: Pausa-( Moacyr Scliar)

Público alvo: 9º ano

Atividades desenvolvidas:

-Antecipação do tema ou ideia principal a partir dos elementos paratextuais, como título subtítulo ( abordagem oral).Verficar o que os alunos entendem por pausa.

-Roda de leitura-estratégia de leitura usada: leitura interrompida em três momentos:

.até o 10º parágrafo

.até o  17º parágrafo

.até o 23º parágrafo ( checagem de hipóteses)

- Continuação da leitura até o desfecho.

Comparação de infromação( posto x pressuposto)

Trabalhar a intertextualidade por meio de música ou imagem.( sugestão: letra da música O dia em que a \terra \parou _Raul Seixas)

Vocabulário-pesquisar palavras desconhecidas no dicionário.

-Reconstrução do sentido do texto ( elementos da narrativa: personagem, enredo, conflito...)

Produção de texto: produzir um outro desfecho

Oficina de produção : transformar o texto em notícia, poema.

 Gilvanir

Plano de aula

 

Meu 1º Beijo

 

Público Alvo: 8º ano ( 6 a 8 aulas)

 

1º Leitura de imagens;

     Discussão oral sobre o tema

 

2º Leitura Compartilhada

     Vocabulário;

 

3º Leitura Silenciosa,

    Interpretação e produção de ficha informativa;

 

4º Pesquisa sobre o autor e período em que escreveu a crônica,

    Discussão oral: Diferenças de comportamento de cada época;

 

5º Exibição do um trecho do filme " Meu primeiro amor",

    Pesquisa de letra de música que tenha como tema o primeiro beijo.

 

6º Dramatização da crônica lida,

     Produção de um final alternativo para a crônica.

Plano de aula:

1- Discussão oral sobre o assunto

·         Tema

·         Autor

·         Gênero

2- Comparação da visão masculino X feminina com relação ao 1º beijo

3- Locias: nossa cultura

    Global: diferentes culturas

4- Leitura silenciosa: desvendar o texto

5- Intertexualidade- Primeiro Beijo ( Clarice Lispector)

Interdiscursividade

discurso criados com relação ás perspectivas do primeiro beijo.

6- Discussão com relação aos valores atribuídos ao 1 º beijo 

Situação de Aprendizagem

Olá Andréa!!!
Tudo bem?
Estou encantada pela sua atividade.
Bjks
Clarice

Outra sugestão. Essa feita por Fernanda de Souza Dell Passos Martins:

Plano de aula

Publico Alvo: 9º ano

Duração: 6 aulas

Objetivos: desenvolver e aprimorar competência leitora e escritora; aprimorar a competência escritora

Material: texto: Pausa; Filme: Crianças Invisíveis (crianças Ciganas); texto xerocopiado, sala de vídeo, DVD

Tema: Preconceito; Valores Sociais

Procedimentos: analise do título do texto – debate sobre o mesmo (Pausa) – após o primeiro momento, faz-se uma leitura do texto com os alunos, para os ,mesmos se familiazirarem com a linguagem, fazendo pausas dramáticas para dar ênfase as pausas da vida do personagem; ao final da leitura, será solicitado aos alunos que os mesmos resolvam as questões de interpretação dissertativas, que instigam os alunos a reler o texto; após as respostas do mesmo, será feito uma correção bem detalhada, dando oportunidade para que todos tenham participação na correção e exponham suas ideias e respostas. Será passado o filme Crianças Invisíveis (trecho Crianças Ciganas) para promover o debate sobre valores sociais; novamente será aplicado um questionário, e após as respostas dos mesmos, trocar-se-á as respostas para que os alunos vejam como seu colega pensa sobre o assunto. Para finalizar a atividade será pedido uma produção de um artigo de opinião sobre o tema: Preconceito Velado na Sociedade Moderna, para verificar o quanto foi aprendido sobre o tema e sobre tudo o que foi debatido e estudado em sala  de aula. Através da correção, será realizado a recuperação paralela (reescrita do texto) para que seja sanado possíveis duvidas que ainda permaneceram após a sequencia didática.

Avaliação: da participação; das respostas ao questionário; da produção escrita.a.

Aqui vai uma sugestão para trabalhar o texto "Pausa" de Moacyr Scliar:

Plano de aula

Texto “Pausa” – Moacyr Scliar

Público-alvo: 9º ano

I.     Atividades de Pré-leitura:

1.    Chuva de idéias: Ativar conhecimento de mundo, relacionando com a palavra ”pausa”.

2.    Atividade lúdica: Vivenciar a palavra “pausa” através da atividade lúdica “STOP”.

3.    Mapeamento de texto:

a)      Título:

b)      Autor:

c)      Fonte:

d)      Parágrafos ou versos:

e)      Prosa ou poesia:

f)       Gênero discursivo:

4.    Roda de conversa: A partir do título, fazer um levantamento de hipóteses a respeito do texto.

II.   Atividades durante a leitura:

1.    Leitura pausada com questionamentos feitos pelo professor;

a)      Leitura dos parágrafos 1 e 2

. Quais palavras ou expressões demonstram a pressa de Samuel?

b)      Leitura dos parágrafos 3 a 10

. É possível identificar como é o relacionamento do casal?

. Onde Samuel irá com tanta pressa?

c)      Leitura dos parágrafos 11 a17

. O que Samuel vai fazer no hotel?

d)      Leitura dos parágrafos 18 a 30

. O título do texto é adequado? Explique.

III. Atividades após a leitura:

1.    Que recursos utilizados pelo autor colaboram com o clima de mistério que envolve a atitude da personagem?

2.    Áudio da música “Vamos fugir?” – Skank

3.    Se você pudesse fazer uma pausa em sua vida, para onde iria e por quê?

Crônica Pausa

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

 Série: 6ª série
Gênero: Crônica Pausa
Tempo previsto: 06 aulas
Quebra gelo.

1-   Levantamento de hipóteses sobre o conteúdo do texto.

2-     Roda de leitura: leitura interrompida em três momentos para verificação das hipóteses levanta.

3-    Leitura feita pelo professor com entonação adequada.

4-    Encontrar palavras que os alunos desconhecem. Utilização de dicionários

5-    Assistir o filme “click” para fazer paralelo com o texto e filme.

6-    Produção textual: produzir um texto em grupo transformando a crônica em uma notícia de jornal.

7-    Utilização da sala do acessa; para pesquisar sobre o autor e outros tipos de gêneros que abordem a mesma temática.

8-    Fechamento: apresentação da pesquisa e inferência do professor se necessário.

9-    Avaliação: Os alunos serão avaliados durante todo o processo de sequencia didática.,

 

Boas Lembranças!

A minha infância não me recordo dos meus pais estarem presentes no meu ensino, porém sempre fui muito estudiosa. Lembro-me da professora Virginia de Ciência que fazia debates de perguntas e respostas. Eu acordava muito cedo para estudar e tirar notas boas, afinal havia reprovação e os alunos eram muito mais atentos do que hoje. É importante frisar que os meus pais estavam sim presentes no sentido de dar oportunidade de estudar, mas não no sentido de sentar perto, ensinar, mas nem por isso deixe de estudar e ter o contato com a leitura. Eu adorava ler vários livros, como até hoje eu tenho um pequeno acervo de livros que eu fui comprando no decorrer da minha vida profissional. A leitura não só para nós educadores, mas para os nossos alunos é muito importante, por isso acredito fielmente que devemos investir cada vez mais nos nossos alunos.

Dica de livro para o 6º e 7º ano

O Tempo ...

Meu gosto pela leitura só surgiu quando fui para o ensino médio, e meu professor de português costumava contar as historias das obras com tanto entusiasmo que realmente me senti motivada a ler e saber mais sobre os clássicos e outros livros em geral, não que não tivesse incentivo na minha casa, muito pelo contrario, minha mãe e minha irmã leem muito, mas eu não me sentia atraída pela leitura como elas, mas creio que com o amadurecimento e o incentivo do professor eu realmente resolvi ler por prazer, e essa leitura fez tanto significado na minha vida que acabe estudando letras e hoje tento motivar meus alunos, despertar a paixão pela leitura nos mesmos, do mesmo modo que foi despertado em mim.

Fernanda Del Passo

       Uma experiência sobre escrita que me marcou demais, foi sem dúvida a cartilha de alfabetização " Caminho Suave", me lembro até hoje das lições da Barriga, Telha, Barata, entre outras, através dela tive meu primeiro contato com o mundo da leitura e a decodificação das palavras, como já citado por alguns colegas... Inclusive estive em um sebo outro dia e vi uma dessas cartilhas ainda embalada, novinha, novinha e perguntei entusiasmada à vendedora: " Moça, ainda existe a cartilha Caminho Suave? Achei que ela não fosse mais fabricada, pois dizem que ela alfabetiza pelo método tradicional e não construtivista ( método usado pelos pedagogos de hj em dia)."  Então a moça sorriu com cara de espanto e disse: " Estão fabricando sim." como quem diz, não vê que está aí, nova em folha? Que pergunta mais boba... rs... Pois é, tamanho foi o espanto, mas apesar de tudo, fiquei feliz por saber que tal cartilha ( parte da minha experiência com escrita e leitura) ainda sobrevivia através dos anos, (28, diga-se de passagem...)

  Olá Andrea.
  Boa noite!
  Li seu depoimento e fiquei imaginando como seria bom se eu tivesse muitos irmãos rsrs. O romance Sabrina também fez parte da minha adolescência, a coleção Vaga Lume também li uns dois, pena que não me recordo das histórias.
  Um abraço
  Clarice Costa

Este é o primeiro livro escrito pelo meu filho, juntamente com seus colegas de classe. Orgulho desse escritor!

Experiências com leitura e escrita.

Olá! Boa noite!

     Minhas experiências com leitura e escrita me remetem as lembranças de muitas alegrias, o mais engraçado é que são todas em minha própria casa.

     Ao mesmo tempo me faz pensar em como foi e é até hoje importante a minha mãe ter participado de tudo.
     Meu primeiro contato com leitura foi observar a minha mãe ler revista de foto novela, (risos) todas em preto e branco. (hoje me lembro de quando ela largava a revista, mesmo ainda não alfabetizava eu olhava a revista e admirava os balões e as fotos, todas em preto e branco.Talvez seja por isso que eu amo foto em preto e branco)
     Quanto a escrita: não tenho muitas lembranças mas fui alfabetizada em casa por minha mãe, então na escola a professora não dava muita atenção aos alunos que já eram alfabetizados. Me lembro de minha mãe olhando meus cadernos e os da minha irmã mais velha. Saudades desses velhos e bons tempos.
     Um abraço a todos
     Clarice Costa           

 "Fiquei pensando nas minhas experiências de leitura e escrita e, infelizmente, as lembranças, que me vieram à mente, foram àquelas vividas na fase adulta.

Quando criança, o hábito de ler e escrever não estavam presentes no cotidiano da minha família. Minha mãe era analfabeta e não tinha tempo nem para contar muitas histórias, afinal, eram doze filhos para ela cuidar, isso mesmo, doze e eu sou a penúltima filha. O meu pai estudou apenas até o antigo 3º ano e ainda tinha que andar quilômetros para chegar à escola. Talvez por isso, não tenha continuado os estudos. Ambos moravam na roça e vieram morar em Jacareí, depois do sexto filho, isso já tem mais de cinquenta anos.

Lembro-me que dois dos meus irmãos mais velhos gostavam de ler aqueles pequenos livros de faroeste, aliás, gostam, não sei se ainda são vendidos, mas eles guardam alguns exemplares e às vezes os vejo lendo, quando vamos para a roça ou à praia. Duas de minhas irmãs liam umas histórias que na capa estava escrito "Sabrina" ou "Bianca", se não me falha a memória e até pedia para ler, mas diziam que não eram para minha idade.

Quando brincava na casa de uma vizinha de infância, ouvia muito a história da Chapeuzinho Vermelho, que era tocada naquelas vitrolas. Lembro-me muito bem daquele disquinho vermelho e adora ouvi-la. 

Na escola, os professores de primeira à quarta série não solicitavam leitura de livros e nem disponibilizavam exemplares para que pudesse ter contato. A única leitura que faziam e pediam para que fizesse, em sala de aula, eram de textos presentes no livro didático. 

Quando fui para a quinta série, o primeiro livro lido foi "A ilha perdida", me sentia dentro da história, como se estivesse vivendo aquelas aventuras. Faz muito tempo... Depois vieram outros da série Vaga-lume, "Tonico e Carniça", "O mistério do Cinco Estrelas", acho que era esse o nome; li também alguns clássicos, como "Clarissa" de Érico Veríssimo, "Pollyanna", "Éramos seis"...

Ao escrever esse depoimento, me senti um pouco triste em constatar que as experiências de leitura e escrita vividas durante a minha infância e adolescências não despertavam tanto prazer, eram solicitadas para que fizesse prova de livro. Nunca havia um momento, em que a professora fizesse a "propaganda" do livro, que me levasse a ter vontade fazer a leitura por prazer, mas sempre como obrigação, para não ficar sem nota. Meus pais podiam não ler para mim, mas sempre mostraram o quanto o estudo era importante nas nossas vidas, não admitiam que tirasse nota vermelha, estavam sempre acompanhando nosso rendimento e mesmo não tendo a oportunidade de estudar, cobravam muito as tarefas, as responsabilidades, o compromisso com a escola. Graças a eles, tenho o orgulho de dizer que fui a primeira das filhas a fazer uma faculdade na idade certa, duas das outras irmãs fizeram, depois de casadas e com filhos já crescidos.

Felizmente, a prática de ler e escrever surgiu em minha vida, depois de adulta e aprendi muito a gostar de escrever, quando fiz a pós em Leitura e produção de texto, percebi que era capaz de produzir bons textos, o que faltou nesse tempo todo foi  a prática; praticar é um dos melhores exercícios para se tornar um bom leitor e escritor".

 Andréa

"Felizmente, a prática de ler e escrever surgiu em minha vida, depois de adulta e aprendi muito a gostar de escrever, quando fiz a pós em Leitura e produção de texto, percebi que era capaz de produzir bons textos, o que faltou nesse tempo todo foi  a prática; praticar é um dos melhores exercícios para se tornar um bom leitor e escritor." Andréa